A mãe de um adolescente de 14 anos, com espectro autista, se revoltou depois que a escola onde o filho estuda, na cidade de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, proibiu o garoto de levar o próprio lanche. O menino tem seletividade alimentar, comum entre pessoas com autismo, que rejeitam muitos alimentos por causa do cheiro e da textura.
Segundo a família do adolescente, desde que ingressou na escola, no começo do ano, o adolescente não recebeu o Plano de Educação Individual, o (PEI), direcionado a alunos especiais.
Mesmo tendo apresentado toda a documentação de um neurologista, explicando que o filho, pelo espectro autista, tem uma seletividade alimentar, ele foi proibido de comer o lanche que levava de casa junto dos colegas.