Por Ana Sampaio
A manhã desta quarta-feira (16), foi marcada por um clima de criatividade e aprendizado no CEAFEN, que promoveu a sua 1° Feira de Ciências, Arte e Cultura. O evento reuniu alunos, professores, gestores e a comunidade local em torno de projetos inovadores, com foco em sustentabilidade e valorização do meio ambiente.
Os estudantes tiveram a oportunidade de pensar, projetar, criar e expor suas próprias ideias, resultado de um processo que começou ainda no início do ano letivo. Durante a feira, foi possível ver de perto o envolvimento dos alunos com temas diretamente ligados à realidade local, como os riachos da região, as espécies de plantas nativas e os desafios ambientais enfrentados pela comunidade.
Além do forte apoio do corpo docente, a feira contou com a presença do Prefeito João, que fez questão de prestigiar o evento e reforçar a importância de iniciativas como essa para a formação dos jovens. Em seu discurso, o prefeito destacou que a educação vai muito além da sala de aula:
> “É muito bom quando o estudante está em sala ouvindo a explicação do professor, melhor ainda quando estuda em casa com o livro didático. Mas é mais enriquecedor ainda quando ele se coloca no papel de construtor do conhecimento. Aqui, estamos vendo estudantes que saíram a campo para pesquisar, olhar de perto. Não é um estudo distante da realidade, é um estudo aplicado, que nasce do que eles vivem. Falar dos nossos riachos, dos nossos erros, das nossas matas… isso é educação de verdade!”, destacou o prefeito.
A ideia da feira surgiu ainda na jornada pedagógica do início do ano, afirma a diretora da instituição Joildes Souza, quando os educadores refletiram sobre a importância de trabalhar a sustentabilidade de forma prática dentro das escolas. Segundo a coordenação pedagógica, o objetivo foi justamente proporcionar aos alunos um espaço para desenvolver a criatividade, a pesquisa e o pensamento crítico, buscando alternativas sustentáveis para o dia a dia.
Entre os projetos apresentados, chamaram a atenção soluções para o reaproveitamento de materiais, práticas que evitam a degradação da natureza e propostas de preservação dos recursos naturais locais.
A feira de 2025 deixa um importante legado: mostrar que, quando a escola aposta na construção coletiva do conhecimento e aproxima o aluno da sua realidade, o resultado é uma educação viva, participativa e transformadora.
(Fotos: Ana Sampaio/ Interativa FM)