Por Lucas Alves
Após disputar a ferro e fogo as eleições como candidato a prefeito pelo PT em um momento fragilizado do partido, todos esperavam que em 2024 o Sintraf iria unir forças para elegê-lo vereador. Em 2020, Erasmo foi o cordeiro do sacrifício, encarando uma eleição que ninguém do PT desejava e acreditava. Ele enfrentou Digão, na época do MDB, que tinha uma aprovação elevada, e ainda dividiu espaço com Luciano Rocha, que seria o principal adversário do gestor, caso não tivesse perdido a direção do partido.
No entanto, em 2024, a retribuição recebida por Erasmo foi o lançamento de Gildásio do Sintraf também como pré-candidato a vereador, dificultando a possibilidade de Loi, como é carinhosamente conhecido, vencer o pleito.
É como a história de um lavrador que, durante uma seca, plantou sementes em solo árido enquanto seus colegas desistiam da colheita. Ele trabalhou duro, acreditando que as chuvas viriam. Quando finalmente o céu se abriu e a terra foi irrigada, ele esperava colher os frutos de seu esforço. Mas, ao invés disso, viu seus vizinhos semearem novas sementes ao seu lado, competindo pelo pouco que a terra podia oferecer. O lavrador, que havia enfrentado a pior fase sozinho, agora via suas chances de uma colheita abundante ameaçadas, mesmo após todo seu sacrifício e dedicação.