Cultura viva: Mutuípe recebe feira literária histórica que valoriza a diversidade e o conhecimento ancestral

Por Ana Sampaio

 

Entre os dias 5 e 7 de junho de 2025, o município de Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá, será palco da primeira edição da Feira Literária: Identidade, Memória e Ancestralidade (FLIMA). O evento propõe valorizar a produção literária e cultural da região e do estado da Bahia, promovendo reflexões sobre literatura, diversidade cultural e heranças afro-indígenas.

Com entrada gratuita e programação acessível ao público, a FLIMA reunirá escritores, artistas, educadores, estudantes, pesquisadores e fazedores de cultura. A programação contará com mesas de debates, palestras, lançamentos de livros, arrastão literário, feira de economia solidária, oficinas, saraus, espetáculos artísticos e atividades voltadas ao público infantil.

Mais do que uma celebração da literatura, a FLIMA tem como objetivo ampliar o acesso à cultura e à informação, valorizando múltiplas formas de expressão e de produção do conhecimento. A proposta é contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, com base no respeito às diferentes identidades e formas de ver o mundo.

O projeto foi contemplado no Edital de Apoio às Festas, Feiras e Festivais Literários (Nº 01/2024), por meio do Programa Bahia Literária, com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através das Secretarias de Educação e de Cultura, via Fundação Pedro Calmon.

Em entrevista à Interativa FM, uma das organizadoras da FLIMA, Cheirla Souza, destacou o esforço coletivo envolvido na construção do evento. “Estamos desenvolvendo essa feira com apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio do programa Bahia Literária, que tem possibilitado levar literatura aos quatro cantos do estado. Também contamos com parcerias fundamentais, como a Casa de Cultura de Mutuípe, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), por meio do Centro de Formação de Professores, e o apoio da Prefeitura Municipal, que tem nos acolhido e oferecido todo o suporte necessário”, explicou.

Cheirla também ressaltou que a FLIMA é fruto de um trabalho coletivo. “Essa feira não está sendo realizada apenas por mim, mas por uma equipe potente, formada por profissionais comprometidos com a cultura, as escolas locais e nossos fazedores de cultura. Todos estão contribuindo ativamente para tornar esse projeto realidade”, concluiu.

A FLIMA se apresenta como uma oportunidade de fortalecer o protagonismo cultural do Vale do Jiquiriçá, promovendo uma literatura que dialoga com as raízes, a ancestralidade e a pluralidade de vozes que compõem a identidade baiana.

Fonte: FLIMA Mutuípe

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