Professores e alunos de Mutuípe falam sobre a nova lei que proíbe o uso de celulares nas escolas

O debate sobre o uso de celulares nas escolas ganhou novos contornos em Mutuípe, após o projeto de lei que propõe a proibição total desses dispositivos nas salas de aula. A medida, que ainda está descutida, já gerou reações na comunidade escolar do Colégio estadual  Antônio Felipe Evangelista Neto, a equipe da rádio interativa foi ouvir a opinião da diretora e de três alunos do terceiro ano do ensino médio além de um professor e pai de aluno

Em entrevista, a diretora do colégio, Joildes afirmou que compreende as preocupações que motivaram a proposta, mas ressalta a necessidade de uma discussão mais ampla.

A diretora destacou ainda que, no Colégio estadual  Antônio Felipe Evangelista Neto, já existem regras que limitam o uso de celulares, como a proibição durante as aulas, mas permitindo o seu uso em atividades educativas específicas, com orientação dos professores.   “A tecnologia, quando bem integrada ao currículo, pode ser um aliado no ensino. Por isso, acho importante essa lei porém tem que ser algo de fato muito bem pensado”.

O projeto de lei também gerou diferentes reações entre os alunos; já com os estudante do terceiro ano, as opiniões se dividem entre uma lei muito invasiva da forma como promete ser executada e algo positivo para a melhor concentração,  tendo em vista que a tecnologia é importe até mesmo para professores “ o governo disponibilizou tabletes para os professores trabalhar, será que é justo eles terem acesso às tecnologias e nós não?” Destacou um aluno

Eu acho que o celular é uma ferramenta muito útil. Usamos para pesquisar, acessar conteúdos educacionais e até para tirar dúvidas com os professores. Acho que a medida é radical demais “ comentou outro aluno.

 

A proposta de proibição total do uso de celulares nas escolas tem gerado polêmica em todo o Brasil com posições divergentes entre educadores, alunos e pais. Para alguns, a medida é vista como necessária para garantir a disciplina.

 

Redação: Letícia Ranelly

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