Por Rádio interativa FM
A APMIM – Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mutuípe, instituição filantrópica responsável pela gestão do Hospital e Maternidade Clélia Rebouças, anunciou uma mudança histórica: passa a se chamar Instituto de Saúde e Gestão do Vale. O anúncio foi feito ao vivo durante o programa Cara a Cara com o Povo, na Rádio Interativa FM, nesta semana.
A mudança marca uma nova fase para a instituição, que amplia sua atuação e projeta novos investimentos em saúde para o município e toda a região do Vale do Jiquiriçá. A superintendente Luciana Freitas e o diretor executivo Dr. Neumar Dias explicaram que o novo nome reflete melhor o perfil atual da organização, que vai além da maternidade e já atua na gestão de outras unidades, como a UPA, além de diversos serviços terceirizados.
“O nome anterior nos remetia exclusivamente à maternidade. Hoje, somos um instituto com atuação mais ampla. Essa mudança representa nosso amadurecimento institucional e o compromisso com uma saúde mais acessível e resolutiva”, destacou Luciana.
Entre os principais investimentos anunciados estão a construção de 10 leitos de UTI, um novo centro cirúrgico com 20 leitos, a reforma e ampliação da maternidade, o fortalecimento do setor de nutrição hospitalar, um projeto de nova lavanderia e a criação de um centro de imagem, que contará com exames como tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia e raio-x.
Outro destaque é o início da realização de cirurgias eletivas, incluindo procedimentos por videolaparoscopia e dermatológicos. A equipe contará com o reforço do cirurgião Dr. André, ex-professor da UFBA e médico do Hospital Metropolitano. As cirurgias já realizadas por Dr. Antônio Carlos seguem normalmente, com consultas quinzenais e procedimentos às quartas-feiras.
“Nossa meta é evitar que os moradores da região precisem se deslocar até Salvador para realizar exames ou procedimentos que podem ser feitos aqui, com qualidade e segurança”, afirmou Dr. Neumar.
De acordo com os gestores, o hospital é mantido exclusivamente com recursos do SUS, via produção hospitalar e emendas parlamentares. A expectativa é que parte dos novos serviços esteja disponível até o final de 2025.