Por Letícia Ranelly
Moradores de um prédio localizado na Rua Maracás estão em estado de alerta devido às obras de construção de uma encosta nas proximidades, que, segundo eles, estão colocando em risco a estrutura do edifício. O problema começou quando trabalhadores responsáveis pela construção da encosta começaram a remover terra do terreno onde o prédio foi erguido, afetando a estabilidade do solo.
De acordo com relatos de moradores, a remoção da terra tem comprometido a fundação do prédio e gerado sérias preocupações sobre a possibilidade de um desmoronamento.
Os moradores têm procurado os trabalhadores da obra, mas, segundo eles, as respostas não têm sido satisfatórias. Em defesa da construção da encosta, os operários alegam que o problema não está na obra que estão realizando, mas na estrutura da casa construída pelos moradores, que, segundo eles, seria inadequada. “A culpa é da estrutura do prédio. Se tivesse sido construído de forma correta, não teria esse problema”, argumenta um dos trabalhadores.
No entanto, os moradores contestam essa explicação, apontando que a remoção do solo está afetando diretamente a estabilidade do terreno onde o edifício está situado, o que estaria além da responsabilidade deles. “A obra de encosta está mexendo diretamente com o solo do meu prédio. Não é uma questão de estrutura da casa, é uma questão de falta de respeito com os vizinhos e de descuido na construção”, afirma outro morador.
Os moradores exigem que a situação seja avaliada por um engenheiro especializado e que a obra seja interrompida até que um estudo técnico seja realizado, garantindo a segurança do prédio. Em resposta, a construção da encosta segue com a alegação de que a responsabilidade pela segurança do edifício seria do engenheiro responsável pela obra do prédio e que qualquer ajuste necessário deveria ser feito por ele, não pelos trabalhadores da encosta.
O caso gerou uma onda de insegurança e desconfiança entre os moradores, que agora aguardam uma solução urgente. A situação permanece tensa, com as partes envolvidas se preparando para uma possível intervenção das autoridades competentes, caso o problema não seja resolvido de maneira satisfatória.