Por Ana Sampaio
Um júri popular realizado nesta terça-feira (15), em Dias d’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), condenou o motorista por aplicativo Gideão Duarte de Lima a 20 anos e 4 meses de prisão pela morte da cantora gospel Sara Freitas. Ele foi considerado culpado por homicídio qualificado, com agravantes de ocultação de cadáver e associação criminosa.
Gideão é apontado como o responsável por levar a vítima até o local onde ela foi assassinada. O crime aconteceu em outubro de 2023, e o corpo de Sara foi encontrado no dia 27 daquele mês, às margens da rodovia BA-093, no trecho de Dias d’Ávila.
Segundo informações do G1, o julgamento durou mais de 12 horas e foi o primeiro entre os quatro acusados a ser concluído. Após a sentença, Gideão foi reconduzido ao Presídio da Mata Escura, em Salvador, onde já se encontrava preso preventivamente.
Outros envolvidos aguardam julgamento
Os demais réus — Ederlan Santos Mariano, Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves — apresentaram recursos e ainda aguardam definição de suas datas de julgamento.
Antes de ser encontrada morta, Sara Freitas ficou desaparecida por quatro dias. Durante as investigações, a família da cantora pediu que seu nome não fosse mais divulgado como “Sara Mariano”, para evitar associação ao marido, Ederlan Mariano, que também é acusado de envolvimento e apontado como possível mandante do crime, tratado como feminicídio pelas autoridades.
Fonte: Bahia Notícias