Por Ana Sampaio
O Papa Francisco, de 88 anos, enfrenta um grave quadro de saúde e foi internado no hospital Gemelli, em Roma, no dia 14 de fevereiro, após apresentar dificuldades respiratórias que se prolongaram por vários dias. O diagnóstico de pneumonia bilateral, que afeta ambos os pulmões e dificulta a respiração, tem gerado grande preocupação no Vaticano e entre os fiéis, especialmente considerando sua idade avançada e seu histórico de saúde delicado.
Informações recentes, publicadas pelo jornal britânico The Sun, indicam que o estado de saúde do Papa é grave e requer tratamento intensivo. Rumores sobre a Guarda Suíça se preparando para um possível funeral geraram especulações sobre o futuro de Francisco, mas essas informações foram oficialmente desmentidas pelo capitão da Guarda Suíça. O Vaticano, por sua vez, tem adotado uma postura cautelosa, mantendo a discreção sobre a situação.
O Papa tem cancelado todos os compromissos, o que reforça a seriedade de seu estado. Essa decisão permite que ele se concentre em sua recuperação, além de tomar decisões importantes para a Igreja, caso seja possível. O cenário também levanta questões sobre a sucessão papal, um evento de grande importância para a Igreja Católica. O Conclave, processo no qual é eleito o novo Papa, sempre gera grande impacto e influencia a direção futura da Igreja, tanto em questões doutrinárias quanto em sua abordagem a temas sociais contemporâneos.
Francisco, conhecido por seu carisma e posições progressistas, tem sido uma figura influente tanto dentro quanto fora do Vaticano. Sua possível sucessão pode significar mudanças na dinâmica da Igreja e na forma como ela se relaciona com o mundo, especialmente em relação a temas como pobreza, meio ambiente e direitos humanos.
Fonte: Istoé