Por Ana Sampaio
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu temporariamente o recolhimento do suplemento alimentar SuperCoffee, da empresa Caffeine Army, em Salvador e Região Metropolitana, após a fabricante entrar com um recurso contra a medida. A suspensão do recolhimento segue válida até que haja uma decisão definitiva sobre o caso.
De acordo com a Anvisa, o produto contém em sua formulação piperina e pimenta preta (pimenta negra), substâncias que não têm aprovação da agência como componentes permitidos em suplementos alimentares. A inclusão dos ingredientes motivou a retenção dos produtos nas lojas da capital baiana e entorno.
A medida original, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 20 de março, determinava a proibição da comercialização, fabricação, distribuição, propaganda e uso do produto, além do recolhimento dos lotes já distribuídos.
“O DOU proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso, bem como determinou o recolhimento de todos suplementos alimentares que possuem em sua composição a piperina e a pimenta negra”, informou a Anvisa.
Empresa tenta barrar recolhimento
Na última semana, a Caffeine Army entrou com um recurso para impedir a execução da medida, o que levou à suspensão temporária da decisão da Anvisa. A agência agora aguarda os desdobramentos legais para avaliar a continuidade ou não do recolhimento.
Histórico de polêmicas
O nome da Caffeine Army e de seu sócio, o empresário Bruno Rodrigues, já havia ganhado destaque no noticiário em 2023. Morador da luxuosa Mansão Wildberger, no Corredor da Vitória, em Salvador, ele foi acusado por uma vizinha de causar um alagamento em seu apartamento durante uma obra.
O caso resultou em uma ação judicial, que atualmente tramita na 3ª Vara Cível da capital baiana.
Fonte: Bahia Notícias