Após condenação no TCM-BA, Digão reage e diz ser vítima de perseguição política

Por Lucas Alves

O ex-prefeito de Mutuípe, Rodrigo Maicon Santana de Andrade, o Digão, reagiu à decisão do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), que o condenou a devolver R$ 2,3 milhões aos cofres públicos e pagar multa de R$ 3 mil por irregularidades em um contrato firmado com a Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Ubaíra (APMIU) durante sua gestão.

Em nota divulgada nas redes sociais nesta quinta-feira (29), Digão classificou a decisão como política e afirmou que a denúncia já havia sido arquivada pela Justiça Federal. Ele negou qualquer irregularidade e reforçou que está recorrendo da decisão.

“Nunca houve irregularidade, desvio ou má-fé. A investigação foi arquivada porque a verdade, cedo ou tarde, aparece”, afirmou.

“Não quero acreditar que o conselheiro tenha sido movido por interesses políticos ou ideológicos, com o objetivo de me condenar. Não por provas, mas por perseguição”, escreveu, citando o conselheiro Nelson Pellegrino, relator do caso.

O ex-prefeito também declarou que confia na Justiça e reforçou sua disposição de lutar para reverter a decisão.

“Já recorri, estou confiante e irei até o fim para provar, mais uma vez, minha inocência. Não serei vítima do jogo sujo da velha política. A luta continua. Pela justiça. Pela honra. Pela verdade”, concluiu.

 

CONFIRA A NOTA

“Durante minha trajetória como prefeito, enfrentei desafios imensos, mas sempre trabalhei com seriedade, respeito ao dinheiro público e compromisso com a minha terra e com o meu povo. Em 2018, fui alvo de uma denúncia que foi amplamente investigada pela Polícia Federal. E sabe o que encontraram? Nada. Absolutamente nada. Porque nunca houve irregularidade, nunca houve desvio, nunca houve má-fé.

A investigação foi arquivada. Porque a verdade, cedo ou tarde, aparece.

Essa mesma denuncia já arquivada na Justiça Federal também foi protocolada junto ao Tribunal de Contas dos Municípios e agora julgado pelo conselheiro Nelson Pelegrino.

Mesmo assim, não quero acreditar que o Conselheiro tenha sido movido por interesses políticos ou ideológicos, com o objetivo de me condenar. Não por provas, mas por perseguição. Confio no Tribunal de Contas dos Municípios, que já aprovou todas as minhas contas, e sei que tudo será esclarecido, com base na justiça e não na disputa pelo poder.

Quero dizer ao povo que me conhece, que acompanhou minha gestão e sabe da minha luta diária, que não me calarei diante da injustiça. Já recorri, estou confiante e irei até o fim para provar, mais uma vez, minha inocência. Porque quem anda com a verdade não teme o caminho.

Não vou permitir que joguem lama na história de um homem que dedicou anos da sua vida a servir. Não serei mais uma vítima do jogo sujo da velha política.

A luta continua. Pela justiça. Pela honra. Pela verdade.

E com Deus e o povo do meu lado, eu não tenho medo de ninguém.”

 

 

 

 

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